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Sete dicas para tornar seu plano de formação um instrumento vivo

POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink

Crédito: Ricardo Toscani

Olá, colegas,

O segundo semestre de vocês também começou em um ritmo acelerado, com muitas demandas, atribuições e eventos? Para dar conta da agenda intensa, planejamento é fundamental. Ele evita o investimento de tempo em situações de pouca importância e em ações sem clara intencionalidade. Hoje, vou falar sobre formação da equipe docente e quero destacar um documento que precisa ser de uso constante do coordenador pedagógico: o plano formativo.

Como um mapa norteador, este instrumento precisa ser construído no início do ano letivo, considerando o projeto político-pedagógico (PPP) e trazendo observações sobre o perfil da equipe e um levantamento das necessidades formativas dela. Este é um documento de consulta regular e que, de tempos em tempos, precisa ser revisto e adaptado para se alinhar à realidade da sua escola. Nele, estão os conteúdos, metodologias e formas de avaliar a ação.

Neste período de volta às aulas, considero essencial reservar um tempo para essa tarefa. Para começar, minha sugestão é avaliar as necessidades e demandas apontadas pela equipe, como falamos no post da semana passada. Como segundo passo do processo de revisão do plano de formação, listei algumas dicas que podem torná-lo um documento “vivo”, atualizado, e que contribua com a sua prática:

1. Construa as diretrizes olhando seus “destinatários” reais, sem idealizações. Para que o documento seja efetivo é preciso levar em conta as reais necessidades formativas, potencialidades e fragilidades de seu grupo de professores. Para isso, ouvir é muito importante! Acolha opiniões e sugestões!

2. Evite perder tempo com assuntos repetitivos, desimportantes, que não agregam conhecimento novo (ou reciclado) à equipe.

3. Considere as orientações oficiais do local ou rede em que trabalha. No meu caso, considerei três eixos norteadores que temos em São Bernardo do Campo para encaixar as temáticas relevantes: prática pedagógica; acesso, sucesso e permanência escolar; e gestão democrática. Veja meu plano de formação clicando aqui!

4. Atualize o documento com frequência.
Leve em consideração as alterações de contextos e necessidades que surgem durante o percurso letivo. Estar em sintonia com o momento atual da equipe é a chave para que o plano formativo se mantenha vivo.

5. Verifique se suas intenções formativas são mesmo significativas. Após uma convivência e um acompanhamento maior de sua equipe, fica mais fácil avaliar se o que foi previsto no início do ano está de acordo com o que precisa ser trabalhado. Isso favorece dedicar atenção a aspectos de maior relevância.

6. Não seja generalista. As ações formativas não podem apenas ser citadas no documento. Ele precisa conter orientações mais específicas, focadas e individuais; que perpassem o acompanhamento do plano de ação (instrumento metodológico de registro do professor), as observações e devolutivas em sala de aula, por exemplo.

7. Estabeleça documentos complementares ao plano de formação. Organizar suas demandas e prioridades em curto prazo permite enxergar com mais clareza o passo a passo para atingir o objetivo final. Eu costumo organizar minha rotina semanal com base no plano, evitando ações não focadas em minha função como coordenadora pedagógica. Compartilho nesse link o meu planejamento para inspirar o de vocês!Além disso, também faço escalas com datas e previsões de pauta dos encontros formativos e compartilho com a equipe. Veja um exemplo aqui.

E vocês, caros colegas, consideram esse documento relevante para guiar as práticas formativas da equipe? Como se organizam para colocar em prática seus planos formativos?

Um abraço e até a próxima!
Muriele