Olá, seja bem-vindo!
As férias dos professores e funcionários estão chegando ao fim, mas isso não pode ser encarado como o início de um martírio. O ambiente de trabalho pode e deve ser acolhedor, principalmente para as pessoas que ajudam a escola a funcionar bem e são responsáveis pelo bem-estar dos alunos. Eu e a coordenadora pedagógica já iniciamos os preparativos para receber todos com muito carinho e respeito, demonstrando a cada um deles a importância para o bom andamento de todas as nossas atividades.
Nós sempre recebemos professores e funcionários com um delicioso café da manhã. Em seguida, realizamos uma reunião geral, em que conversamos sobre a importância do trabalho de cada um. Fazemos isto relembrando atividades que realizamos em conjunto em anos anteriores e que deram certo graças a participação de todos, como, por exemplo, as apresentações de música e dança dos alunos, as amostras pedagógicas feitas com a presença da comunidade, entre outras. Reservamos também momentos para as pessoas se manifestarem e compartilharem suas observações sobre o início das aulas e as demais ações que pretendemos desenvolver ao longo do ano.
Além dessa parte coletiva, estabelecemos uma rotina de conversas individuais com todos os funcionários e professores, em que falamos sobre funções e atribuições. Durante esses papos, o objetivo não é impor decisões, mas chegar a um consenso, em que as responsabilidades e as tarefas não são impostas, mas entendidas como algo escolhido e assumido por cada um. Decidimos por esta postura porque, ao assumirmos a escola, nos deparamos com problemas administrativos: alguns funcionários não realizavam as tarefas determinadas. Foi então que mudamos a prática e, ao invés de definir e comunicar o que cada um deveria fazer, passamos a pedir a eles que apontassem quais tarefas eram mais importantes e quais atitudes eles poderiam ter para que a escola tivesse mais eficiência em suas ações. Assim, gradativamente, eles foram entendendo que, se não fizessem o que haviam selecionado como importante, outras pessoas teriam problemas. Isso criou um senso de responsabilidade coletiva e, hoje, em geral, não precisamos intervir para que tudo seja cumprido. Nesta conversa de início de ano, o que fazemos é lembrar os compromissos assumidos e, se for o caso, definir novos.
A atribuição das aulas é realizada em dois dias e segue a mesma política.Conversamos sobre as características das turmas e de cada professor, debatemos quem se encaixa melhor com cada grupo e decidimos de forma coletiva quem irá assumir qual sala. Essa prática minimiza as disputas entre os docentes.Depois, eles conversam e trocam experiências e informações sobre as turmas, os alunos, as atividades e os projetos que cada série irá desenvolver. Essa postura traz unidade para a escola, fortalece vínculos e demonstra o respeito que nós, gestores, temos pela equipe.
E na sua escola, como é a recepção aos funcionários e professores? Como é feita a reunião de atribuição de tarefas e escolhas de aula? Você se sente bem acolhido? Compartilhe sua experiência com a gente, deixe o seu comentário e suas dúvidas.
Um grande e respeitoso abraço, até quarta!
Edicarlos Mellin