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Parcerias externas a favor da aprendizagem

POR:
Joelma Souza

Antes de fechar acordos, é preciso avaliar quais serão as vivências proporcionadas aos alunos. Foto: Bruno Mazzoco

Olá, seja bem-vindo!

Muitas vezes, a procura por caminhos que efetivem os processos educacionais, que garantam o acesso a diferentes aspectos culturais, tecnológicos e científicos ou que ampliem as vivências de nossos alunos nos leva a recorrer a parcerias externas. Qualquer acordo, porém, antes de ser finalizado, é analisado tendo em vista o planejamento e as prioridades da escola. Destaco a seguir três desenvolvidas aqui em nossa escola.

A primeira delas começou no início deste ano. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura nos ofereceu a possibilidade de realizar um trabalho em conjunto com o Projeto Tanabi Cultural, que oferece aulas de Música e Dança ministradas por professores pagos pela prefeitura. Realizamos uma reunião extraordinária com os membros do Conselho Escolar, explicamos a proposta e avaliamos juntos quais seriam os ganhos pedagógicos. A decisão foi pela adesão. Neste primeiro semestre, estão ocorrendo as aulas de capoeira no contraturno e, no segundo, será a vez de percussão. Mensalmente, enviamos aos representantes do Projeto um relatório sobre o que foi realizado. Também organizamos apresentações em eventos culturais da cidade, o que proporciona uma importante troca de experiências de nossas crianças e dos professores com a comunidade.

Há ocasiões, porém, que a iniciativa parte da nossa equipe. É o caso da parceria com a Secretaria de Esportes. Nós já oferecíamos atividades de Educação Física e recreação. Mas queríamos ir além. Então, elaboramos um projeto de esportes que integrava o que já tínhamos com as opções da Secretaria, uma vez que eles têm professores remunerados que prestam serviços ao município. Fomos bem atendidos pelo secretário e também pelos educadores. Para nossa surpresa, além de futebol, vôlei e basquete – que são oferecidos a outras instituições -, conseguimos um professor de tênis. As aulas serão iniciadas em maio.

Conseguimos incluir na parceria aulas para nossos ex-alunos, que também começam em maio, em uma quadra pública do bairro, próxima à escola. Pelo menos no início pretendemos acompanhar pessoalmente esse trabalho, pois consideramos importante contribuir para a oferta de atividades seguras e educativas para a comunidade, pois estamos em um bairro carente de opções.

Outro acordo realizado por nossa gestão foi com as fábricas de calçados, que nos doam tecido e couro sobressalentes. O fato de a cidade ser pequena facilitou a aproximação, pois são todos conhecidos. Apresentamos as intenções com as aulas de artesanato, que são opcionais e realizadas no contraturno, e eles prontamente ofereceram os materiais. Em geral vamos até as fábricas e escolhemos o que precisamos. Além das aulas para os alunos, organizamos periodicamente cursos aos finais de semana abertos a todos da comunidade. O que é produzido por nossas crianças fica guardado para ser exposto durante a Feira de Cultura e Artesanato, que ocorre todos os anos no mês de setembro em nosso município. Essa foi uma maneira encontrada por nós para valorizar a produção dos estudantes e divulgar o trabalho realizado pelos professores.

Em todas as parcerias, o mais importante é avaliar quais vivências e aprendizados elas irão proporcionar aos alunos.

E na sua escola, vocês possuem parcerias externas? As atividades são abertas para a comunidade? Compartilhe sua experiência com a gente, deixe o seu comentário, suas dúvidas e sugestões.

Um grande e respeitoso abraço, até quarta!

Edicarlos Mellin