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Olá,
Não é de hoje que a falta de água preocupa os brasileiros, principalmente aqueles que vivem em grandes cidades e em regiões tradicionalmente mais secas. Nós já falamos um pouco sobre o assunto em nosso segundo mês de blog (leia aqui o texto sobre a água que você não vê, mas também desperdiça). Como o problema só aumenta, indico abaixo alguns sites que podem ajudar você a refletir sobre o tema e promover análises voltadas a compreender a realidade regional na escola em que você atua.
Começo por uma fonte governamental, o site da Agência Nacional de Águas (ANA), que tem em sua missão a regulação do acesso à água e a promoção do uso sustentável desse recurso. No portal, você pode acessar o Atlas do Abastecimento Urbano de Água e verificar como está a condição do seu município. Se a região em que você vive passa por um momento crítico, visite também a Sala de Situação. Nela, há relatórios sobre vários reservatórios ameaçados por secas e inundações.
Aliás, precisamos lembrar que tanto a falta como o excesso de chuva podem causar sérias complicações para a vida nas cidades. Sobre essas questões, visite o Observatório das Chuvas e o Observatório da Seca. Eles indicam programas federais vinculados aos dois temas e relatam que cidades já foram contempladas e em que órgãos os municípios podem buscar ajuda.
Saindo das ações puramente governamentais, é essencial analisar as possibilidades de participação que você, cidadão, tem para cobrar ações e se envolver mais diretamente nessas discussões. Uma instância importante é a dos comitês de bacia hidrográfica. Formados por membros dos vários setores da sociedade, esses grupos monitoram a gestão dos recursos hídricos na região em que estão.
Quem ingressa nos comitês, normalmente já está engajado em alguma organização da sociedade civil. Então, uma outra maneira de participar de mobilizações sobre esse assunto tão essencial para a vida humana é acompanhar e apoiar ONGs que se preocupam com a conservação da água. Em São Paulo, por exemplo, a Aliança pela Água reúne várias instituições preocupadas com a crise em São Paulo.
E você, tem alguma outra fonte de informação que pode colaborar com a compreensão desse grave cenário que vivemos?
Andrée