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Como acompanho a aprendizagem dos alunos

POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink

Não é segredo que todos nós, coordenadores, temos de acompanhar de perto se os alunos estão aprendendo. Não é fácil, e os impedimentos são de diversas naturezas: falta tempo, alguns professores não têm muitos registros, professores que trabalham em duas escolas. Mas essas coisas não podem servir de desculpa para que a gente não faça esse trabalho. Por isso, pelo menos a cada dois meses (e é um malabarismo conseguir um horário dentro da carga horária do professor!), acredito que o coordenador pedagógico deve se reunir individualmente com cada professor para conversar sobre cada aluno.

Na minha opinião, o coordenador precisa ir munido da pasta de matriculas, para visualizar cada criança, e de do caderno de registro (onde já deixei algumas folhas para cada professor). Se a turma é composta por crianças que já frequentavam a mesma escola no ano anterior, é legal levar o caderno do ano que passou. Com ele em mãos, você consegue consultar  as anotações das conversas com as professoras dos anos passados – elogiando as mudanças e relembrando os problemas que ainda acontecem.

Do lado do professor, peço para que cada um traga suas pautas de observação dos diferentes eixos de aprendizagens: atividades de escrita, de registro de quantidades ou de cálculo, conforme o nível, e ainda seus registros. Aqui, deixo disponível para vocês alguns modelos de pauta de observação:

- Escrita do nome infantil

- Natureza e Sociedade

-Identidade e Autonomia

Como funciona a conversa

Acompanhando as fichas de matriculas, assim é possível identificar cada rostinho, é hora de conversar sobre cada criança: se os pequenos estão participando ativamente das situações didáticas elaboradas para cada eixo e se está havendo avanço nas suas aprendizagens. Geralmente o professor já sabe se a criança tem alguma dificuldade, ou ao contrário está até mais avançado que a turma. Para termos dados mais precisos, o docente consulta seus próprios registros, atividades da criança e muitas vezes, juntos, coordenador e docente analisam o material para entender o que estaria acontecendo com determinada criança.  Depois, é recomendado  dedicar um pouco mais de tempo a aqueles que estão precisando de mais cuidado.  Nestes casos, é recomendado analisar dois aspectos:

1-     O que a criança já sabe: tanto nos diferentes eixos como sua interação com os colegas e professor, no parque entre outros. Neste momento, conto muito com a observação atenta dos professores.

2-     O que a criança precisa aprender: por meio da análise dos saberes dos pequenos e das expectativas de aprendizagem para o nível em que estão. – o cruzamento desses dados nos permite elencar de onde o professor vai partir e para onde deve chegar.

Na semana que vem, conto para vocês um exemplo prático de acompanhamento. Enquanto isso, me digam: como você fazem esse trabalho em suas escolas?

Um beijo,
Leninha.