Na segunda semana de novembro deste ano, a escola recebeu uma equipe da saúde para fazer um trabalho de aferição da saúde (pressão, índice glicêmico, etc) e a enfermeira coordenadora do programa veio elogiar toda a equipe da escola. Ela estava impressionada com o clima bom do grupo, como todos tinham um bom astral, conversavam e apoiavam uns aos outros no momento de “perfurar o dedo” ou quando alguém demonstrava medo. Ficamos bem contentes com os elogios e lembrando que nem sempre foi assim.
Trabalhar e conviver diariamente por 9 horas (sim, durante o almoço também estamos juntos!) é um desafio! Como já disseram “viver é fácil, conviver é que é difícil”. Um grupo se constrói, e quem faz a mediação dessa construção é a liderança do grupo. Eu e a Angélica (diretora da escola) viemos juntas para assumir a liderança da EMEI Pasquarelli, desde o princípio nosso compromisso foi o de respeitar o grupo, ouvir primeiro e aos poucos efetuar as mudanças e propostas que tínhamos.
A equipe de liderança sempre precisa ser o que Freud chama de “adulto na relação”: sempre tem que ser o lado do bom senso, o que vai ceder, o que vai atrás e pede desculpas mesmo sabendo que está certo, o que primeiramente ouve e só quando os ânimos estão mais calmos faz as intervenções necessárias. Temos que ser exemplo em tudo que exigimos do grupo, exemplo ao cumprimentar a todos, se preocupar quando o funcionário ou alguém da família fica doente, perguntar como foi de feriado, como estão os filhos, ouvir e ajudar aqueles funcionários mais desfavorecidos socialmente (temos vários!), lembrar dos aniversários, participar quando é convidado para o churrasco, casamento ou aniversário do filho, é assim que se constrói um grupo que se respeita, claro que desentendimentos e rusgas acontecem e procuramos agir de maneira a minimizá-los e restaurar um clima bom.
Concomitante a tudo isso, atuar positivamente nas relações entre os diferentes membros do grupo e aí entra a equipe como motivadora das relações sociais: organizamos os diferentes eventos ao longo do ano de maneira a assegurar a participação de todos os funcionários da escola: desde o café de boas vindas no primeiro dia do ano, a comemoração dos aniversariantes do mês, dia do professor, dar um bombom na páscoa, e organizar a confraternização de final de ano.
Motivar todos a participarem é nosso papel, como sou mais festeira já reservei o salão do meu prédio para a confraternização de final de ano e comecei a pedir ajuda justamente para aqueles que são referência no dia a dia da escola, todo grupo tem líderes ou seguidores, cabe à equipe gestora identificá-los e trabalhar em parceria, usar sua influência para o bom relacionamento do grupo.
Compartilhe conosco como sua escola organiza as confraternizações!
Um abraço, Leninha