Quando o coordenador pedagógico conhece sua equipe de professores, ele consegue orientar o diretor na atribuição de classes e aulas
Na minha escola, assim como em praticamente todas as instituições, a atribuição de aulas e de classes para os professores efetivos é inicialmente função do diretor. No entanto, eu e a minha diretora somos muito parceiras nesse momento tão importante.
Digo que ele é significativo porque o clima do ano inteiro dependerá disso. Isto quer dizer que é preciso levar em consideração as peculiaridades das turmas de crianças, em termos de idade, de série/ano, de currículo, de período e também no perfil do professor para cada sala.
Os 13 professores dos anos iniciais da instituição em que sou coordenadora pedagógica já trabalham lá há vários anos e eu sei que alguns têm preferências, as quais chamo de perfil do docente. Uma parte deles, por exemplo, prefere alfabetizar e outra prefere atuar nos anos mais avançados, como 4º e 5º anos.
Quando o coordenador tem uma equipe estável, conhece o trabalho que cada professor desenvolve e as necessidades de cada série/ano, ele consegue orientar o diretor e justificar a manutenção do mesmo professor na mesma série/ano e período do ano anterior.
No entanto, todos os anos, sempre corremos o risco de algum professor precisar trocar de período. Então, neste momento de atribuição de classes é preciso que coordenação, direção e corpo docente cheguem a um consenso. A qualidade do ensino e equipe satisfeita são aspectos que devem ser levados em conta.
Penso que as decisões tomadas em conjunto e com clareza é o primeiro passo do meu trabalho durante o ano. Afinal de contas, eu e os professores estaremos trabalhando lado a lado nas formações e nos acompanhamentos.
E vocês, coordenadores, participam da atribuição de aulas/classes?
Abraços, Maria Inês