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Proporcionar momentos para o professor refletir é função do coordenador

POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink
Nos estudos que desenvolvemos em ATPC, faço os professores pensarem sobre suas práticas a partir de alguns questionamentos.

Nos estudos que desenvolvemos em ATPC, faço os professores pensarem sobre suas práticas a partir de alguns questionamentos. Foto: Gabriela Portilho

Considero muito importante que os professores reflitam sobre a prática pedagógica que desenvolvem no dia a dia da sala de aula, de pensar como ele está fazendo e o que pode mudar. As aulas de trabalho pedagógico coletivo (ATPC), comandadas pelo coordenador pedagógico, são momentos privilegiados para isso.

Pensando nisso, na reunião de planejamento deste ano, propus aos professores que pensassem sobre suas turmas, os conhecimentos de cada aluno e as expectativas de aprendizagem do ano/série. Também pedi que respondessem, por escrito, à seguinte questão: “Enquanto gestor do processo ensino e aprendizagem que ocorre na sala de aula, o que você pretende fazer para que todos seus alunos evoluam?”.

Entre as respostas, objetivos do tipo: “Preciso investir mais na revisão de texto coletiva” e “Preciso investir mais na leitura fluente”. Digitei o que cada um escreveu e, numa reunião seguinte de ATPC, devolvi as respostas aos docentes e fiz a leitura das proposições de ações individuais, para fazer com que todas as crianças avancem na aprendizagem.

Entretanto, o trabalho não se esgota nesta etapa! Da minha parte, assumi o compromisso de acompanhar as propostas e auxiliar cada um deles. Meu objetivo é fazer uma retomada, ao final do semestre, para que cada um reflita sobre suas propostas e o que foi ou não possível realizar.

Nos estudos que desenvolvemos em ATPC, também faço os professores pensarem sobre suas práticas a partir de alguns questionamentos. Por exemplo, quando eles são levados a analisar produções de textos das crianças, peço para que respondam: “Quais são os saberes dessa criança para com a produção de texto?” e “Quais são as condições didáticas que o professor deve oferecer para que as crianças se tornem melhores produtores de texto?”. Ou mesmo “O que o aluno poderá aprender com uma determinada atividade?” e “Se a atividade é desafiadora para o aluno?”.

Os questionamentos geram reflexão e discussão entre os professores sobre o que e como se ensina, além de trocas de experiências.

E vocês, coordenadores, proporcionam aos professores reflexões sobre suas práticas? Compartilhe conosco suas experiências nos comentários abaixo.

Beijos, Maria Inês