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É hora de fazer a avaliação dos planejamentos

POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink
O objetivo de avaliar os planejamentos no final do ano é validar ou não a permanência de tais propostas no ano seguinte (Foto: Gabriela Portilho)

O objetivo de avaliar os planejamentos no final do ano é validar ou não a permanência de tais propostas no ano seguinte (Foto: Gabriela Portilho)

No final do ano, todos os projetos, sequências e atividades permanentes elaborados para cada um dos eixos e realizados em cada turma precisam ser foco de reflexão coletiva. O objetivo é validar ou não a permanência de tais propostas no próximo ano e analisar o que pode ser melhorado. Afinal, nada como começar o ano letivo tendo uma avaliação registrada do que foi bom, do que permanecerá e do que precisa de ajustes, não é mesmo?

Cabe ao coordenador pedagógico preparar cuidadosamente as reuniões com os grupos de professores. Para garantir que elas sejam focadas, só participam os docentes que realizaram os mesmos planejamentos.

Vou exemplificar esse trabalho com base na organização que fiz para as educadoras das turmas de 5 anos. Com as crianças dessa idade, realizamos duas sequências de atividades, em Movimento e Matemática, e quatro projetos, nos eixos de Oralidade, Leitura e Escrita, Artes Visuais e Natureza e Sociedade. Para cada um desses eixos, elaboro um roteiro de avaliação me baseando exclusivamente no planejamento proposto.

Ao todo, são cinco professoras, duas do período da manhã e três da tarde. Para reuni-las, reservei um horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) à tarde (as duas turmas desse período participarão de uma série de brincadeiras organizadas por uma estagiária e uma mãe voluntária enquanto estamos reunidas). Quando não é possível contar com a presença de todas num mesmo período, realizamos a avaliação em dois horários e, depois, eu junto o resultado das discussões.

Antes do encontro, envio por e-mail para as professoras o roteiro de análise do planejamento de cada eixo (veja aqui um exemplo do projeto de Natureza e Sociedade).  Assim, elas já saberão com antecedência qual será o foco da reflexão. No momento da reunião, enquanto discutimos os projetos e as sequências, eu me encarrego de preencher o formulário de avaliação. Geralmente, levamos de 15 a 30 minutos para falar de cada planejamento – depende muito se ele está bem escrito e funcionando bem há alguns anos ou se foi testado pela primeira vez neste ano.

Como acompanhar todos os grupos

Como o tempo é curto e as salas são muitas, não é possível o coordenador acompanhar a avaliação dos planejamentos de todos os grupos. Então, é preciso fazer escolhas. Com os educadores das turmas de 3 anos, por exemplo, privilegio o acompanhamento da avaliação dos eixos de Oralidade e de Artes Visuais, uma vez que tenho algumas sugestões de alteração. No grupo das classes de 4 anos, compareço às discussões da sequência de atividades de Movimento e de Leitura e Escrita, pois quero ouvir as reflexões dos professores. Por outro lado, no grupo dos professores das turmas de 5 anos, estarei presente o tempo todo, pois todos são novatos na escola. Quando não posso estar, escolho um professor do grupo para liderar a discussão.

Fazer essa maratona de avaliações é algo bem trabalhoso, principalmente para o coordenador. No entanto, eu garanto que é muito importante realizá-la, porque, no ano seguinte, teremos um registro de avaliações baseadas em experiências reais, o que nos permitirá decidir se vale a pena ou não manter determinadas atividades.

E na sua escola, como ocorre a avaliação dos planejamentos?

Um abraço, Leninha