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Como lidar com as mudanças de professores durante o ano letivo?

POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink
Apesar das mudanças, o coordenador precisa manter a rotina e assegurar uma boa interação entre a equipe de trabalho. (Foto: Manuela Novais)

Apesar das mudanças, o coordenador precisa manter a rotina e assegurar uma boa interação entre a equipe de trabalho. (Foto: Manuela Novais)

Ter um corpo de professores assíduos é a melhor opção para garantir um bom desempenho dos alunos. No entanto, a rotatividade de docentes é um problema que enfrentamos no dia a dia, seja por conta de licenças, de troca de escola ou de mudanças de função. Isso acaba influenciando negativamente a aprendizagem das crianças, pois o docente que substitui pode ter dificuldades para criar um vínculo com os alunos e garantir de forma efetiva a continuidade do conteúdo.

Esses educadores que substituem geralmente estão divididos em dois perfis de profissionais: o professor novato na escola ou na série que irá assumir um lugar permanente, e o professor substituto, que assume em caráter emergencial o lugar de colegas que precisam faltar temporariamente. Essa é uma tarefa difícil, pois esse docente precisa continuar um trabalho de outro sabendo que ele irá voltar.

Apesar das mudanças, o coordenador precisa manter a rotina e assegurar uma boa interação entre a equipe de trabalho. Para lidar com esses novos professores, ele precisa ter um jogo de cintura para manter o nível de ensino e aprendizagem das turmas. Nessa situação, considero alguns cuidados importantes:

Para o professor novato

- Acolher o docente na equipe, apresentando-o para os colegas.

- Socializar o funcionamento da escola, compartilhando a rotina e as regras do estabelecimento. Esta parte pode ser feita junto com a equipe gestora.

- Apresentar a rotina de estudos e formação e incentivar a troca de experiências entre os docentes.

- Apresentar os materiais de planejamento, como projetos, sequências didáticas, planejamentos de aulas, cadernos e produções dos alunos, ambientes da sala de aula, dados das turmas e do desempenho dos alunos, índices de aprendizagem e portfólios.  Também é interessante pedir que ele compartilhe os materiais que já produziu, se houver.

- Organizar um momento de planejamento individual com o educador para que ele se familiarize com a organização e a concepção de ensino da instituição.

Para o professor substituto

- O coordenador deve ter a mesma consideração que tem com os demais com o docente que ficará na sala por um período menor. No entanto, o trabalho será focado na rotina da classe e nos conteúdos que serão tratados durante aquele período. É importante compartilhar os projetos que estão sendo realizados, os registros dos alunos e o planejamento do professor regente.

- Se for uma substituição emergencial e de poucos dias, uma das saídas é ter um banco de atividades preparadas para o substituto, garantindo a continuidade do ensino. Para isso, o coordenador precisa acompanhar o que está sendo trabalhado em cada sala.

- Apoiar o docente para que ele se sinta um profissional importante para a escola.

- Incluir o substituto nas formações e compartilhar os conteúdos das discussões.

Um bom resultado nesse processo irá depender do trabalho que o coordenador realiza e da relação que ele tem com os docentes. Lidar com a rotatividade e com as faltas eventuais fica muito mais fácil quando a equipe trabalha coletivamente e o coordenador acompanha de perto a rotina da sala de aula.

E vocês, como lidam com este tipo de situação?

Até a próxima semana!

Abraços,

Eduarda