A boa interação entre os alunos é fundamental na construção de aprendizagens significativas. Por meio do convívio, eles trocam conhecimentos, aprendem a se relacionar com o outro e constroem valores como cooperação, solidariedade e respeito.
Para que isso ocorra, a coordenação pedagógica deve orientar a equipe docente a incorporar à rotina situações de interação permanentes entre todos – inclusive de faixas etárias distintas. Atividades em grupos e em duplas são exemplos do que pode ser feito.
Dentro da sala de aula, com crianças da mesma faixa etária, é necessário planejar momentos em que elas possam compartilhar saberes, ajudando um colega na compreensão de um determinado conteúdo, ou discutindo e argumentando sobre seus pontos de vista. Porém, vale uma observação importante: para que os agrupamentos sejam eficazes, não podem ser feitos aleatoriamente, ou deixando que os alunos se agrupem por mera afinidade. O docente tem que observar o que cada estudante sabe e tem a oferecer, para que se complementem. No site NOVA ESCOLA, há uma reportagem completa, com tudo que você precisa saber sobre agrupamentos produtivos.
Mas não basta pensar apenas na convivência em sala de aula. A interação entre crianças de faixas etárias diferentes também pode ser enriquecedora. Na hora do recreio, jogos de tabuleiro e brincadeiras de corda são exemplos de atividades capazes de envolver alunos de diversas idades. Ao escolher os brinquedos, é importante ter o cuidado de procurar aqueles que não sejam muito específicos para uma faixa etária, mas que possam atender a todos ao mesmo tempo.
Outro exemplo de iniciativa para integrar turmas mais velhas e mais novas é o desenvolvimento de projetos em que as produções (como apresentações, seminários e exposições) sejam compartilhadas com toda a escola. É uma maneira bem concreta de os alunos compartilharem o que estão estudando. Além disso, os colegas de uma série podem colaborar com os de outra também durante o processo, em vez de ter contato apenas com o produto final. Assim, estabelecem-se parcerias.
E na sua escola, você e sua equipe dedicam tempo para pensar nas situações de interação? Que outras ideias podem ser eficazes? Conte para a gente!
Um abraço,
Eduarda