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Check-up: por que você não deve deixar de fazê-lo

Aproveite o recesso escolar para investigar se está tudo bem com a sua saúde. A recomendação é para todas as idades

POR:
Laís Semis

Crédito: Shutterstock


A rotina na escola é puxada. Entre administrar o espaço, formar a equipe e garantir um trabalho pedagógico bem feito, acaba sobrando pouco tempo para cuidar de si mesmo. Os sinais do desgaste nem sempre são visíveis, mas podem acarretar sérios problemas. É por isso que, mesmo sem nenhuma reclamação de dores frequentes, o indicado é avaliar regularmente como anda a saúde. "Fazer um check-up periodicamente ajuda a prevenir doenças e tratar problemas precocemente, evitando o agravamento do quadro", explica Luciana Moreira Alves, clínica geral e nefrologista.

O check-up consiste numa bateria de exames de monitoramento e diagnóstico do que está acontecendo com o corpo. Entre os mais comuns, estão as sorologias, os hemogramas, os exames cardiológicos, ginecológicos, urológicos e físico, que pode encontrar algo que a própria pessoa não notou anteriormente. Não existe uma idade certa para começar a fazer essa avaliação, mas, o quanto antes, melhor. "A partir dos 30 anos, esse procedimento é recomendado e, depois dos 40, ele é imprescindível", alerta Luciana.

Os exames devem ser feitos periodicamente, mas só um médico poderá definir qual é a frequência adequada para cada paciente e quais aspectos da saúde será preciso investigar. "O check-up é individualizado e depende dos hábitos e dos antecedentes pessoais e familiares", esclarece a clínica geral. Não à toa, a primeira consulta costuma ser mais longa que as seguintes, pois o profissional da saúde precisa conhecer bem o paciente.

Para quem vai encarar essa bateria de exames, o ideal é levar os resultados dos exames anteriores, se houver, e as medicações de uso contínuo. Luciana aconselha que, além de procurar um profissional capacitado, com formação em clínica geral ou geriatria (no caso de pessoas acima de 60 anos), é recomendado fazer acompanhamento com o mesmo médico. "Dessa forma, o profissional terá o histórico do paciente e, quanto maior o vínculo entre eles, mais fácil a aderência a tratamentos, quando necessários", explica.

Consultoria Luciana Moreira Alves
CRM 112.968