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Ignorar a equipe

Assim não dá!

POR:
Daniela Almeida
Ilustração: Thiago Cruz

Você sabe como se chama a cozinheira que prepara a merenda? E o rapaz que recebe as crianças no portão? Conhecer os funcionários pelo nome e tratá-los com respeito é essencial para uma boa gestão de equipe. É uma maneira de valorizar o indivíduo e dar o exemplo para que a consideração pelo outro seja a base da convivência escolar. Afinal, o tratamento que o gestor dispensa ao grupo serve de referência aos colegas e alunos.

Qualquer profissional da área administrativa, de limpeza, da cozinha ou da segurança é um educador e sua atuação contribui para a melhoria do trabalho pedagógico. Ao receber bem os alunos e os pais, o porteiro, por exemplo, cria uma relação mais próxima com todos e pode, com isso, ter um controle maior de quem circula por ali, garantindo um ambiente seguro ao aprendizado.

Elogiar um serviço bem feito também é uma forma de reconhecer o funcionário. "Certa vez, um segurança que começou a trabalhar em uma universidade exigiu a identificação do reitor para deixá-lo entrar. Ao perceber o constrangimento do porteiro, o chefe fez questão de parabenizá-lo em público pela seriedade com a qual exerce seu trabalho", conta o coordenador do curso de Gestão de Recursos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo, Luciano Venelli Costa. Se o gestor fosse prepotente, teria se sentido ofendido e destratado o profissional.

Para que um funcionário exerça seu papel a contento, é preciso dar condições, valorizando-o e integrando-o ao grupo. Promover encontros periódicos para ouvi-los e discutir questões pontuais, assim como convidá-los às reuniões de equipe, são boas iniciativas. Sugerir ainda que acompanhem os alunos nas excursões, além de melhorar a formação cultural, facilita a interação. Só não vale chamá-los para conversas em que eles não poderão colaborar. "Se o tema não tem a ver com o que fazem, eles podem se sentir deslocados", alerta Costa.