No primeiro episódio da série Consultoria Gestão Escolar, a formadora Renata Caiuby foi até a EE Doutor Felício Laurito, em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, e transformou o espaço com novas propostas de organização. Veja como o local era usado e o que a consultora sugeriu de mudanças. A escola funciona em tempo integral e as crianças têm três intervalos. Nesses horários, elas comem e brincam no pátio, mas o espaço não oferecia opções de atividades estruturadas. O palco também não tinha um uso planejado. Apesar disso, ele já trazia marcas dos alunos, com produções deles fixadas na parede. Nos intervalos, meninos e meninas ficavam separados. Enquanto elas almoçavam, eles brincavam na quadra e vice-versa. O receio era de que, se estivessem juntos se machucariam mais. As crianças tinham poucos acessórios para brincar. Entre eles, estavam a corda para as meninas e a bola de meia para os meninos. Os materiais ficavam guardados em uma pequena sala à qual apenas os agentes de organização tinham acesso. Renata propôs dividir o intervalo em duas partes: a primeira para as turmas de 1º, 2º e 3º anos e a segunda para as de 4º e 5º anos. As propostas visaram favorecer a convivência entre todos os grupos de alunos - meninos e meninas, mais velhos e mais novos. Isso aconteceu, por exemplo, com o cantinho da leitura. A consultora se preocupou em oferecer atividades que considerassem a diversidade de gostos dos alunos, contemplando os mais calmos e os mais agitados. Por isso, montou diversos cantos, entre xadrez, cinco marias e pintura. O palco ganhou uma nova função com um teatro de sombras, que contou com a colaboração da coordenadora pedagógica. Os pilares foram encapados e receberam intervenções artísticas. Se transformaram, portanto, em mais uma opção de suporte para as produções das crianças. Renata ainda sugeriu que, a cada dia, um grupo de crianças fique responsável por guardar o material na sala onde eles são armazenados. Assim, a autonomia dos alunos é trabalhada.
