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Após diagnóstico do bimestre, resolvemos dar mais atenção à leitura

POR:
Joelma Souza

Verificar a participação nos projetos de bancas e varais de leitura ajudou na análise do rendimento dos alunos nas atividades de linguagens. Foto: Bruno Mazzoco

Olá, seja bem-vindo!

Muitas instituições de ensino realizam um diagnóstico do primeiro bimestre. O nosso foi concluído nesta última semana. Mas como os dados (ou notas) obtidos podem ser úteis para que professores e gestores planejem ou replanejem suas ações?

Como conversamos em nosso último post, aqui em nossa escola usamos o conselho de classe para organizar e analisar as informações obtidas nos primeiros meses e, com base nelas, repensar nossas práticas e atividades. É de maneira coletiva que verificamos os resultados: os alunos que conseguiram avançar, os professores que foram bem-sucedidos em suas atividades e sequências didáticas e quais delas proporcionaram um desenvolvimento significativo para as crianças. Conversamos muito também sobre aquelas ações que não foram bem, que precisam de alterações, maior auxílio ou mais cuidado.

Neste primeiro diagnóstico, um dos resultados que mais nos chamou a atenção foi a melhora no rendimento dos alunos nas atividades relacionadas à aprendizagem da Matemática. Ao analisar o que foi trabalhado, percebemos que a participação de nossos professores no curso do PNAIC Matemática, oferecido pela Secretaria Municipal de Educação, proporcionou a eles uma variedade de intervenções pedagógicas e ideias de sequências que chamaram a atenção dos estudantes e realmente deram sentido aos conceitos e conteúdos apresentados a eles.

Em contrapartida, notamos que alguns alunos, mesmo com bom rendimento nas atividades de linguagens, tiveram maior dificuldade no desenvolvimento das questões diretamente ligadas à leitura de textos mais extensos, que exigiam maior atenção e interpretação de situações ou informações implícitas nos diversos gêneros. Debatemos sobre quais poderiam ser as falhas apresentadas no contexto geral da escola, para além das salas de aula: o que poderíamos ter deixado de oferecer a essas turmas?

A resposta surgiu durante o conselho. Ao olhar os registros das retiradas dos livros nos varais e bancas de leitura ­- que ficam espalhados pelos diversos espaços da escola -, verificamos que as turmas com mais dificuldade em interpretação eram justamente as que menos tinham emprestado livros para os dias de leitura, ou mesmo para levar para casa.

Nós decidimos, então, aumentar os dias de contação de histórias e de leitura por prazer. Também definimos que a equipe de apoio escolar (gestores e funcionários extraclasse) passaria a ler para os alunos em momentos específicos dos projetos de leitura, todas as quartas e sextas-feiras, como já tínhamos feito em anos anteriores. Tudo para procurar despertar novamente o gosto pela leitura, que tinha se apresentado muito interessante antes, mas que agora havia diminuído.

E na sua escola, como são avaliados os dados dos alunos? Eles servem como parâmetros para mudanças nas práticas educacionais? Compartilhe sua experiência com a gente, deixe o seu comentário, suas dúvidas e sugestões.

Um grande e respeitoso abraço, até quarta!

Edicarlos Mellin