As reuniões de trabalho pedagógico coletivo que acontecem na escola são estritamente de formação. Desde que assumi a coordenação dos anos iniciais da Escola Maria Aparecida, sempre deixei claro à equipe gestora e aos professores que esse é um espaço privilegiado de formação continuada ou formação em serviço e é preciso aproveitá-lo da melhor forma possível.
Tenho bastante clareza de que essas reuniões são essenciais para o desenvolvimento da prática pedagógica dos professores e, consequentemente, alcançar melhores resultados na aprendizagem dos alunos. Foi um ganho para os professores contar com um coordenador pedagógico e com espaço na carga horária de trabalho para rever sua prática e estudar. O bom de tudo isso é que a equipe de professores que coordeno compartilha das minhas ideias e isso faz muita diferença.
Tempo para os “chororôs” (lamentações, lamúrias, reclamações), nas reuniões de formação? Não há. Desde que assumi a função de coordenadora, em 2008, elaboro o meu plano de trabalho para desenvolver no ano letivo, avalio-o ao final do ano e, no próximo, reformulo para as novas realidades da escola. Considerando minhas funções de coordenadora pedagógica, proponho objetivos, metas e ações para serem atingidas.
Todo início de ano, no período de planejamento escolar, apresento aos professores o meu plano de trabalho, lemos coletivamente, eles fazem sugestões, enfim, todos ficam a par do que a coordenadora pretende para o ano.
Com relação à minha função de “formar” os professores, uma de minhas metas com relação aos encontros de formação e que não abro mão, é o aproveitamento de 100% do tempo destinado às reuniões de ATPC (Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo) para estudar.
Nesse sentido, não há espaço para “chororôs”, pois todos sabem o porquê de estamos ali. Para que mesmo? Para cumprirmos uma pauta de formação.
E vocês coordenadores, como administram o tempo dos encontros de formação?
Beijos. Maria Inês.