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Confira o vídeo com Maura Barbosa e as respostas dela a dúvidas dos leitores sobre reunião de pais
POR: GESTÃO ESCOLAREpisódio | Reunião de pais
1 A presença nas reuniões é muito baixa. Já tentei todos os horários, preparei atividades com os alunos para expor no dia, servi café e sorteei prêmios, mas nada adiantou. Os pais falam que não podem comparecer porque trabalham e, quando vão, querem ir embora rápido. Como faço para eles permanecerem mais tempo na escola?
Edna Teixeira de Siqueira Modesto Gonçalves, diretora da EM Antonio Xavier I, em Cruzeiro, SP
O fato de os pais dizerem que não podem comparecer talvez indique que eles precisam ser consultados sobre o horário. Por isso, a primeira ação é elaborar uma enquete ou marcar um encontro para discutir os melhores períodos e dias. Caso o resultado indique que eles preferem a noite ou o fim de semana, vocês podem negociar com os professores a utilização das horas reservadas para as reuniões de formação para a realização do encontro com os responsáveis.
2 As reuniões de pais na escola em que trabalho sempre seguem a mesma linha: falar sobre o comportamento dos alunos e reclamar sobre a Educação recebida em casa. Como posso mudar essa realidade?
Francisca Daiane Landim Rangel, professora da EEFM Tabelião José Pinto Quezado, em Aurora, CE
Quando o responsável vai à escola e só escuta reclamações sobre o filho, ele fica pouco à vontade e deixa de comparecer. Para evitar essa situação, vocês devem direcionar os esforços para a apresentação dos projetos desenvolvidos com as turmas e os resultados obtidos. Com exemplos concretos, é possível focar no processo de ensino e aprendizagem, verdadeiro objetivo do encontro.
3 A maioria dos responsáveis pelos alunos é semianalfabeta e mora na zona rural. O que posso fazer para promover uma formação para eles e incentivar que aproveitem a infraestrutura espetacular de que dispomos?
Jussara de Luna Batista, diretora da EEEP Doutor Napoleão Neves da Luz, em Jardim, CE
A escola pode aproveitar alguns encontros com os pais para realizar palestras e discussões sobre diversos temas, como saúde, infância, entre outros. Também é possível programar cursos de alfabetização para adultos e rodas de leitura com a participação da comunidade.
4 Nos encontros, fazemos o acolhimento, lemos uma mensagem e falamos sobre o processo de aprendizagem das crianças. Além disso, pedimos aos pais que orientem os filhos nas tarefas de casa e no tempo destinado aos estudos. No entanto, não tratamos sobre o comportamento e as atitudes dos alunos, embora muitos queiram falar sobre isso. Devemos atender a essa demanda?
Tatiana dos Santos Andrade, coordenadora da Escola Professor Vanderlan Sampaio Araújo, em Mundo Novo, BA
Não. O foco da reunião deve ser sempre o ensino e a aprendizagem. Se existir algum caso específico que mereça atenção, vocês devem marcar uma conversa individual com essa família. Essa posição ajuda a promover o olhar positivo sobre o estudante em vez de incentivar a cultura de falar mal.
Na próxima edição, o tema será avaliação formativa. Mande suas dúvidas e inscreva-se aqui.
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