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Vai ter aula no sábado. E agora?

O ideal é propor algo que complemente a formação dos estudantes

POR:
Muriele Massucato, Eduarda Diniz Mayrink

Atividades diferenciadas e articuladas com o currículo, como rodas de leitura e brincadeiras, podem estimular a participação no sábado. Foto: Manuela Novais

O período de aulas está prestes a começar! É hora de entrar de vez no ano escolar, já desconsiderando os muitos feriados e pontos facultativos – em 2016, pelo menos 11 cairão durante a semana.

Para dar conta de cumprir os 200 dias letivos previstos em lei, muitas redes optam por introduzir alguns sábados de presença obrigatória. Esta é sempre uma das primeiras preocupações da equipe na hora de discutir o calendário, até porque – sejamos sinceros – ter que trabalhar e estudar em um dia normalmente dedicado ao descanso e a poucas obrigações é um tanto desmotivador. Muitas instituições optam por organizar esses sábados como um dia normal, com as atividades habituais. O resultado é que muitas alunos não comparecem e o esforço torna-se pouco produtivo.

Então, como o coordenador pedagógico pode lidar com isso? Talvez a solução seja repensar o tipo de atividade para os sábados letivos, envolvendo não somente o corpo docente, mas também pais e parceiros da escola na elaboração do planejamento.

Para estimular ainda mais a participação dos alunos, vale contar com a ajuda dos responsáveis, informando-os sobre as datas com antecedência, as expectativas de aprendizagem, e envolvendo-os no desenvolvimento das atividades.

O ideal é propor algo que complemente a formação dos estudantes. Tendo essa premissa, jogos, feiras e exposição de projetos, excursões, oficinas e apresentações artísticas são só alguns bons exemplos de como é possível usar o sábado de maneira mais atraente.

É importante ressaltar que essas propostas devem estar sempre em sintonia com os conteúdos do currículo. Pode-se organizar cada sábado letivo voltado para uma área diferente: um pode se voltar mais para Matemática e Ciências, outro ligado a Língua Portuguesa e literatura, e assim por diante.

Outra tarefa da qual o coordenador não pode abrir mão é a de documentar o que for feito, do planejamento à execução. Isso permite dar um retorno à comunidade escolar sobre os resultados alcançados.

Com essas medidas, alunos, professores e famílias se sentirão mais envolvidos e motivados a investir na escola um tempo que seria de folga. Todo esse esforço certamente resultará em momentos prazerosos e relevantes para todos.

E você, coordenador, já fez alguma experiência como essa?

Abraços e bom inicio de ano letivo!

Eduarda.