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Como cuidar do professor substituto e garantir a boa volta do titular?

POR:
Joelma Souza

O trio gestor precisa dar o suporte necessário para que os alunos continuem avançando em suas aprendizagens sem serem prejudicados pela troca temporária. Crédito: Rafael Araújo

Um ponto bastante importante na rotina da gestão escolar é o olhar atento a cada movimento que possa interferir diretamente no papel do professor de sala de aula e, consequentemente, na aprendizagem dos alunos. Hoje, escolhi compartilhar uma situação que acontece com certa frequência nas escolas: a necessidade de substituir os profissionais que se afastam por um período de seus cargos, seja por motivos médicos ou de licença prêmio (geralmente 90 dias).

No período do afastamento, o trio gestor precisa dar o suporte necessário para que os alunos continuem avançando em suas aprendizagens sem serem prejudicados pela troca temporária. Por essa substituição parecer tão natural, muitas instituições ligam o “piloto automático” e já não refletem sobre ela. Mas, quando o processo não é bem cuidado, pode gerar conflitos para a escola, para os profissionais e para os alunos.

Diferentes estratégias metodológicas podem ser usadas para apoiar esse período e gostaria de compartilhar as ações que temos desenvolvido na escola que administro:

- A chegada do professor substituto: este profissional precisa ser bem acolhido. Algumas ações da direção podem colaborar para a integração de novos membros à equipe, como falamos no post da semana passada, que você pode ler aqui. Independentemente do tempo que ficará na instituição, o substituto faz parte do corpo docente e, assim, precisa estar 100% integrado às ações que norteiam o trabalho da instituição. O que significa também que ele precisa assumir responsabilidades e comprometimento com o planejamento diário das atividades e participação nas formações oferecidas pela unidade. Aqui, cabe ao diretor o acompanhamento pedagógico desde a sua orientação inicial até o feedback das observações de sala de aula, considerando as metas e os objetivos institucionais a partir do projeto político-pedagógico (PPP), para garantir o cumprimento do trabalho com qualidade.

- O retorno do professor efetivo: ele continua sendo o “dono” da cadeira, o que precisa estar claro para as turmas que leciona. Esse diálogo com os alunos precisa ser transparente para estabelecer uma parceria tanto no acolhimento do substituto, quanto na volta do efetivo. Contar um pouquinho sobre a experiência de cada um gerará um grau de confiabilidade nessa passagem. No retorno desse profissional, incentive a conversa entre o que está saindo e o que está chegando para que se atualize do que foi trabalhado durante a sua ausência e o andamento das salas. Mesmo já conhecendo as metodologias do professor, vale fazer um acompanhamento pedagógico do planejamento para garantir a boa continuidade do processo.

Nós da equipe gestora, os “parceiros mais experientes”, precisamos ter uma visão ampla e apoiar os processos internos, além de sensibilidade para antecipar situações e, assim, evitar possíveis problemas e conflitos, tendo em vista sempre o desenvolvimento pleno dos nossos estudantes.

E você, amigo diretor, como tem feito quando vivencia situações parecidas como essa na sua escola? Gostaria muito de ler sobre suas experiências e ampliar a minha, aqui compartilhada. Aguardo suas contribuições e até a próxima quarta-feira, quando nos encontraremos novamente aqui, no blog Na Direção Certa.

Um forte abraço,
Joelma