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Direção articulada com a orientação educacional fortalece os resultados

POR:
Joelma Souza
O trio gestor precisa unir as expertises para aprimorar os processos e garantir melhores resultados. Crédito: Rafael Araújo

Hoje venho dividir com vocês, colegas diretores, uma reflexão sobre o trabalho dos orientadores educacionais e como este se conecta com o nosso. Para um trabalho vivo e eficaz precisamos sempre levar em conta os movimentos e as mudanças ao longo do período letivo e contar com as expertises dos membros da equipe. Um ator muito importante, responsável pelo cuidado do currículo oculto e das relações entre a comunidade, é o orientador. A participação dele contribui significativamente nas intervenções pedagógicas. Quando este trabalho é articulado com a coordenação e mediado pelo diretor ele se torna extremamente importante no desenvolvimento pessoal dos alunos e, consequentemente, de suas aprendizagens.

Neste momento que estamos vivendo aqui em nossa escola – planejamento do conselho de classe e da reunião de pais – o orientador educacional pode contribuir para a organização e realização das propostas pedagógicas que estão sendo encaminhadas. Algumas práticas que estão sendo desenvolvidas por nós e que podem ser ideias replicáveis na sua instituição:

  1. Relatório de encaminhamentos e intervenções dos alunos a partir da atuação do bimestre anterior. Diante de cada situação, estabelecemos alguns combinados com os estudantes visando seu desenvolvimento pessoal e acadêmico. É importante que eles participem das decisões para que se sintam considerados nesse processo e mais responsáveis pela proposta;
  2. Rodas de conversa com as turmas também são válidas para combinados coletivos. Antes desse momento, vale pensar com as crianças sobre a atuação de todos na escola e problematizar situações que podem ser melhoradas para reverberar no desempenho deles na escola;
  3. Relatório de situações evidenciadas no conselho escolar para reunião de pais e acompanhamento específico por turma e aluno para resolução dos problemas observados, para uma atuação mais objetiva e direta;
  4. Participação no planejamento e da reunião dos pais e mestres, identificando pontos importantes a serem compartilhados, orientando professores e ajudando a mediar possíveis conflitos;
  5. Atendimento aos pais e alunos que apresentam situações mais graves e que precisam ser trabalhadas. Dentro desse contexto ainda, é válido que se elabore um plano de trabalho de acompanhamento de cada aluno ou turma para diagnosticar as ações efetivas e as que precisam ser repensadas. Como um mediador entre instituição e comunidade, também cabe a ele ajudar na construção de uma boa parceria entre escola e família.

A partir dessa atuação, também é importante acompanhar a devolutiva do processo. Assim, gestores, professores e família vão acertando a direção do caminho de cada criança e do fortalecimento da instituição como um todo. Toda atuação requer uma prática democrática e aberta para considerar anseios e detalhes que outro membro da equipe possa observar. Por isso, é sempre importante ouvir atentamente a todos, independente da função que atuam.

E você, que ações tem desenvolvido junto ao orientador educacional? A cada nova prática compartilhada, ampliamos nossa rede de experiências e conhecimentos.

Um grande abraço e até quarta,
Joelma